Um Homer Simpson gigante com um donut foi pintado ao lado do gigante na colina de Cerne Abbas, Dorset, para promover o filme dos Simpsons. Sendo já de 2007, fica o destaque à iniciativa :)
Ver noticia completa da BBC aqui.
Um Homer Simpson gigante com um donut foi pintado ao lado do gigante na colina de Cerne Abbas, Dorset, para promover o filme dos Simpsons. Sendo já de 2007, fica o destaque à iniciativa :)
Ver noticia completa da BBC aqui.
São exemplos, atrás de exemplos, atrás de exemplos...
de antes e depois :)
ver aqui.
Só para abrir o apetite:
Entrevista a Rui Ribeiro, Managing Partner da QSP Marketing, responsável pela organização do evento QSP Summit 09.
Antes da entrevista propriamente dita queria dizer que este post, em particular, é especial! Primeiro pela pessoa que colabora no mesmo e a organização que representa, pelos quais tenho muita consideração, segundo porque é o primeiro passo de uma série de futuros passos neste blog, o início de um ciclo de entrevistas sobre marketing, comunicação e publicidade.
pintazul: Porquê organizar estas conferências? como surge a iniciativa? e como se chega até este ponto?
A QSP é uma empresa de consultoria de marketing estratégico, estudos qualitativos e quantitativos, e também detêm o exclusivo de estudos de Neuromarketing da empresa do neurocientista Dr. David Lewis. Sendo este o nosso "core", é para nós vital ter uma formação permanente e estarmos sempre actualizados para melhor aconselhar os nossos clientes. Quando fizemos a primeira conferência, foi com o sentido de formação interna para os colaboradores da QSP e clientes nossos. Convidamos o Prof. Jean Noel Kapeferer entre outros prestigiados oradores, e tivemos algumas manifestações de interesse. Quando chegamos ao dia do evento contávamos com 350 pessoas, e isso fez-nos pensar que poderíamos repetir. Este ano iremos ter cerca de 700 profissionais. Desde a primeira hora que decidimos convidar só os melhores do mundo. E foi com este espírito que avançamos para a segunda e terceira edições não só para formação interna, mas nesta altura para podermos dar a possibilidade a todos quantos trabalham na área de marketing de estar a par das grandes tendências globais.
pintazul: Existe algum sentimento de "desbravar" caminho com a organização destas conferências, que já vão na sua terceira edição, e cada vez com mais sucesso?
É muito difícil organizar eventos com esta dimensão, e só é possível graças aos nossos parceiros e know how interno da QSP. Pensamos que esta conferência é um ponto de encontro dos marketeers mas também é uma forma de chamar a atenção dos gestores da importância vital que o marketing tem hoje na actividade das empresas. Neste sentido tentamos "evangelizar" o marketing, para os que ainda não estão familiarizados com as técnicas que existem, e com as novas técnicas que aparecem todos os dias.
pintazul: Quais os principais desafios (no bom e mau sentido) na organização destas conferências?
O principal desafio é sempre superar as expectativas dos conferencistas, cada ano é mais difícil. No entanto temos vindo a aperfeiçoar o modelo e estamos sempre a reequacionar cenários que possam acrescentar valor ao "QSP Summit" Esta designação que se iniciou este ano será para manter e tentaremos que seja a referência no sector. Este ano adicionamos workshops e área de exposição a acrescentar aos 6 Cases globais e 3 grandes oradores, e sempre algumas surpresas. Procuramos que nesse dia todos os profissionais cheguem ao final e digam que valeu a pena dispensar um dia na empresa ou no mercado, para ouvir e pensar connosco.
pintazul: Que consequências a longo prazo para o marketing em Portugal pela edição destas conferências?
Pensamos que ouvir os melhores gurus, saber como se construíram os melhores Cases, ajudará em muito os nossos decisores de marketing a serem mais competitivos, estarem actualizados e poderem concorrer no mercado global. Quando se trabalha no marketing operacional - que são a maioria, dificilmente tem tempo para recolher organizar e sistematizar informação. A competitividade é hoje global pelo que temos de saber com que ferramentas de marketing operam os operadores internacionais. Também achamos que em Portugal se planeia e estudo pouco o mercado, concorrentes, produtos , etc e pensamos que o QSP Summit pode ajudar os decisores a interiorizar que sem planeamento, sem conhecimento, sem uma constante actualização das ferramentas existentes, não é possível competir com sucesso nos dias de hoje.
pintaazul: Como é o marketing e comunicação de um evento de marketing como este?
Exige muito planeamento e um investimento considerável. A QSP nesta altura, a 2 meses do QSP Summit 09, já está a fechar o acordo com os oradores do Summit10. Sabemos que em Portugal é pouco habitual, mas a agenda dos grandes oradores não permite amadorismos. Felizmente temos convencido os nossos parceiros da importância de decidirmos muitos meses antes, mas caso não o fizéssemos não poderíamos ter por exemplo o Prof. Kevin Keller em Portugal, com quem já estamos a conversar à 3 anos, ou o Dr. David Lewis com quem falamos com 1 ano de antecedência. Por outro lado procuramos construir um mix robusto e que consiga sobressair da enorme quantidade de comunicação que temos hoje fazendo com isso valorizar todos os parceiros.
Como refere no relatório, "patients who have experienced (or know about) higher levels os service were more likely to consider this issue in their choice of hospital"
Claro que a esta altura o leitor já me está a perguntar: "isso já toda a gente sabe!"; se sim, então porque se vê tão pouco a ser feito para intervir directametne na experiência não clínica do paciente! provavelmente, e dito de forma muito grosseira, porque nos EUA são os seguros a pagar, em Portugal os custos com a saúde são suportados maioritariamente pelo estado. Outra razão é o muito pouco poder de escolha do doente Português! e quando este passar a ter mais poder de escolha? presta-se atenção na altura?
o que é que os doentes preferem?
O resto da história vocês já sabem de certeza... por exemplo,
"when survey participants have to choose between two elements of the patient's experience that they value almost equally, they show sharp preferences. About 75%, for example, would consider switching hospitals to become better infomed about treatments or if appointments were kept on time".
Não pensem só nas grandes operações, onde a reputação do cirugião faz muita diferença, obviamente; pensem nas centenas de outras intervenções e actos médicos que um hospital ou clínica fazem... se tiverem de escolher levar uma injecção, onde vão preferir faze-lo?
Se puderem, aconselho seriamente a continuação da leitura deste trabalho interessante da McKinsey [ver aqui].
Sobre este tema, encontrei este exemplo interessante: "Marketing olfativo en USP Hospital de Marbella"
Para mim é evidente que o papel do marketing é criação de novas oportunidades de consumo... os hospitais e as clínicas vão precisar de começar a prestar atenção a isso...
um exemplo nacional? e logo do sector público? vale a pena ler esta notícia: “Marketing: Hospital S. João vende imagem do serviço de pediatria por 12 ME”.
Agora pensemos noutras variáveis como o nível sócio económico, o grupo social de pertença ou... mesmo o sexo, senão olhemos o conceito de metrosexual e para todo o grupo de consumo que representam – Quem são? o que pensam? que valores orientam o seu comportamento? Será que quem pensa os estudos de mercado, ou os gestores que os exigem, estão preparados para apreender estas alterações? Será que vão ter a coragem para, agora, dar estes dois passos à frente?
O estudo do perfil psicográfico tem tido evoluções recentes que vão no sentido de, ele próprio, se encaminhar mais para um método de diálogo do que um método de monólogo..."Durante mais de trinta anos, temos vivido em torno da ideia de que poderíamos ter tudo de uma vez. Eu acho que esse período acabou e o consumidor está agora a entrar na era do não: "Não, eu não posso ter tudo. Não, eu não posso suportar isso..." O sistema baseado na acumulação já não funciona porque os indivíduos, empresas, governo, sociedade em geral já não significa e deve fazer escolhas."
"Confrontado com uma crise, precisamos de tranquilidade. Mesmo que a mensagem seja divertida e atraente, ela deve insistir na qualidade do produto ou do serviço, o que os anglo-saxónicos chamam de "value for money". O que as pessoas devem pagar um valor real."
"Assim, parece que o marketing e a publicidade só estarão em condições de vender (bem) se souberem passar a mensagem de "valor"."
“Podia-me dizer, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui ?”; “Isso depende bastante de onde você quer chegar”, disse o Gato. “O lugar não me importa muito…”, disse Alice. “Então não importa que caminho você vai escolher”, disse o Gato (Alice no País das Maravilhas).
erro#1: eliminar as iniciativas de marketing em tempos difíceis.
Quando o “cash flow” diminui, a melhor forma de reduzir custos é cortar com todas as despesas de marketing, publicidade e comunicação, certo? Pergunto eu, se eliminar estas todas estas “actividades”, como espera conseguir captar novos clientes? Ao parar o trabalho do marketing, estará, sem dúvida, a escolher uma via que o leva, progressivamente, à perda de notoriedade, de quota de mercado, de margem e de influência do negócio.
erro#2: não avaliar os resultados das iniciativas de marketing.
Não espere até se sentir apertado para começar a medir os resultados dos seus esforços de marketing. Ao analisar estes resultados numa base regular, pode reinvestir nas melhores iniciativas e largar as piores. Sempre que puder pergunte aos seus clientes o que eles acham sobre o negócio! como o conheceram, se o recomendaram recentemente (ou recomendariam), na perspectiva deles, como poderia melhorar o seu produto/serviço…
erro#3: colocar todos os €'s do marketing numa só área.
Se todo o seu orçamento de marketing estiver ao serviço de apenas uma iniciativa de marketing/comunicação, então não vai receber o maior retorno possível desse investimento. Diversifique! Várias frentes aumentam a frequência e o alcance das suas mensagens.
erro#4: permitir que o seu ego entre no caminho do bom senso.
Comunique mais o (valor do) seu negócio, publicite-se menos a si próprio! Sempre que possível divulgue mais o que faz e o que vende, e menos a si próprio… muitas vezes encontramos entrevistas sobre gestores em que a única coisa que percebemos no final é como são excelentes, e não o que vendem ou em que medida o que vendem é bom!
erro#5: não procurar ajuda quando precisa.
Se acha que está a ocupar grande parte do tempo a gerir o departamento de marketing (ou pior, que nem sequer o está a gerir) é hora de chamar reforços. Contrate alguém a full ou part-time para conseguir mais tempo livre para trabalhar sobre o "negócio”. O outsourcing do marketing, ao contratar um consultor independente, pode ser extremamente útil! Pode trazer novos conceitos, novas ideias… e logo, mais clientes.
Fonte: "5 Marketing Mistakes You Cant Afford to Make" [ver pdf]